Autores

Gabrielle Ribeiro (estagiária), Bruno Costa (farmacêutico), Prof: Selma.

Introdução

 

Nos últimos anos, observou-se um crescimento muito expressivo no uso de medicamentos em todo mundo. Com a prescrição medicamentosa tornando-se quase que uma questão obrigatória nas consultas médicas, sendo muitas vezes associada pelo paciente à qualidade da consulta. O termo “farmaceuticalização” foi criado para definir o processo quando médicos ou pacientes consideram que condições sociais, do corpo ou de comportamento necessitam de medicamentos (ABRAHAM, 2010).

De acordo com estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 50% dos usuários de medicamentos o faz de forma incorreta em todo o mundo (OMS, 2010). Estima-se ainda que 70 % da população brasileira acima dos 18 anos pratique a automedicação. E dentre as consequências da automedicação no Brasil, devemos destacar sobretudo a intoxicação.

Dados do SINITOX, indicam que dos 24.549 casos de intoxicações relatados no Brasil em 2015, cerca de 34 % foram relacionados aos medicamentos, sendo a primeira causa de envenenamento no país (ANDRADE et al, 2020).

A definição de uso racional de medicamentos (URM), foi estabelecida na conferência mundial sobre URM que aconteceu em 1985 no Quênia, que estabelece:

“O uso racional de medicamentos requer que os pacientes recebam medicamentos apropriados para suas condições clínicas, em doses adequadas às suas necessidades individuais, por um período de tempo adequado e ao menor custo para si e sua comunidade”.

Praticamente todos os dias são lançados novos medicamentos no mercado internacional, mas somente cerca de 10% representam um real avanço terapêutico. Este crescimento no número de opções terapêuticas disponíveis praticamente inviabiliza que os profissionais de saúde permaneçam sempre atualizados sobre os novos medicamentos disponíveis (AMERSON, 1986; CFF, 2020).

Vale ressaltar que este quadro que já era preocupante, teve um visível agravamento no período da pandemia de COVID-19, e agora mais recentemente no “pós-pandemia”. Algumas pesquisas e artigos científicos já vem demonstrando que houve um aumento considerável no consumo de medicamentos durante o período pandêmico, com especial destaque para os medicamentos psicotrópicos como ansiolíticos e antidepressivos (CFF, 2020; OLIVEIRA, SANTOS e DELLAQUA, 2021).

E neste momento muitas dúvidas podem surgir tanto para os profissionais de saúde quanto para os usuários de medicamentos em geral. O medicamento genérico é realmente seguro e eficaz? Com o que devo tomar este medicamento? Posso partir os comprimidos ou abrir as cápsulas? Onde armazenar? Como e onde descartar os medicamentos? São todos questionamentos pertinentes a este assunto, e que por vezes não percebemos a sua importância no momento de consumir medicamentos.

Diante deste desafio, aumenta a responsabilidade do profissional farmacêutico na orientação e acompanhamento de uma farmacoterapia mais racional. Pois, devido a sua formação generalista, o profissional farmacêutico acaba sendo uma fonte preciosa de informação na busca por uma farmacoterapia mais racional.

A resolução do Conselho Federal de Farmácia (CFF) Nº 585, que regulamenta as atribuições clínicas do farmacêutico e dá outras providências expressa no artigo 6º que:

“O farmacêutico, no exercício das atribuições clínicas, tem o dever de contribuir para a geração, difusão e aplicação de novos conhecimentos que promovam a saúde e o bem-estar do paciente, da família e da comunidade”.

No início dos anos 60, surgiu a figura do Centro de Informação sobre Medicamentos – CIM, definido como unidade operacional que proporciona informação técnico-científica sobre medicamentos de forma objetiva e isenta de interesses comerciais, constituindo uma ótima estratégia para atender as necessidades de informação de medicamentos específica no ambiente hospitalar (AMERSON, 1986; OPAS, 1995).

A definição de informação de medicamentos tem sido debatida e atualizada ao longo dos anos, mas uma definição bastante funcional é a que nos dá Molina e Alberola, (1984) que diz: “A informação sobre medicamentos é um sistema de conhecimentos e técnicas que permite a comunicação de dados e experiências sobre medicamentos para promover o uso racional dos mesmos pela sociedade” (MOLINA; ALBEROLA, 1984).

Isto sem mencionar o problema das “Fake News” (notícias falsas), termo criado para designar informações imprecisas ou erradas, que quando divulgadas, possuem o objetivo de interferir negativamente em vários setores da sociedade, como política, saúde e segurança. Podendo neste caso em específico, levar a utilização de medicamentos de forma irracional (DAVID et al, 2018).

É neste momento que a utilização dos serviços de um centro de informações de medicamentos – CIM pode ser fundamental para o profissional prescritor, ou mesmo usuário de medicamentos em geral. Fornecendo informação técnico-científica de qualidade, de fácil entendimento e livre de conflitos de interesses. A OMS reconhece e incentiva a criação de CIM`s como uma estratégia para a promoção da URM através da informação segura e isenta de conflito de interesses (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2010).

Como vimos, a utilização dos serviços de um Centro de Informações de Medicamentos – CIM pode ser fundamental para a promoção de uma terapia racional, principalmente na sociedade em que vivemos.

Por dentro de um CIM

Portanto, os CIM´s nasceram da necessidade de sintetizar a quantidade excessiva de informação sobre medicamentos disponível para os profissionais de saúde e os usuários de medicamentos em geral. O primeiro Centro de Informação sobre Medicamentos foi criado, em 1962, na Universidade de Kentucky, como um serviço integrado à farmácia do Centro Médico daquela Universidade (VIDOTTI; SILVA; HOEFLER, 2000).

O propósito daquele CIM era de organizar e tornar disponível a informação sobre medicamentos a todos os profissionais interessados na promoção de uma farmacoterapia mais racional, bem como facilitar a introdução de programas de treinamento nas escolas de outras profissões que também possuem relação com medicamentos (medicina, enfermagem, odontologia). É importante destacar que a experiência deste CIM também proporcionou aos farmacêuticos a oportunidade de maior envolvimento nos problemas relativos à farmacoterapia (BURKHOLDER, 1963).

Posteriormente, pesquisas identificaram que em 1985 já haviam 117 CIM atuantes nos EUA (WERTHEIMER, 1985). Com os dados apontando para um contínuo crescimento de centros de informação de medicamentos ao longo das décadas seguintes em diversos países. Em 1992, um levantamento realizado na Europa constatou a existência de 110 CIM, atuando em 12 países daquele continente (TAGGIASCO; SARRUT; DOREAU, 1992).

Esta alta taxa proliferação de CIM`s por diversos países durante anos, demonstra a êxito da experiência iniciada nos anos 60, por uma busca de uma farmacoterapia mais racional. Cabe ressaltar que, as atividades desenvolvidas pelos CIM`s também contribuíram para a abertura de novos caminhos para a profissão farmacêutica, um dos exemplos que podemos citar é a introdução do farmacêutico como propagandista de medicamentos (BURKHOLDER, 1963).

Segundo a resolução Nº 671, de 25 de julho de 2019. Existe uma diferença entre CIM – Centro de Informação de Medicamentos, e SIM – Serviço de Informação de Medicamentos. O CIM seria um local estruturado de abrangência nacional, estadual ou regional. Ou seja, mais abrangente em comparação com um SIM. Este último se enquadraria como local de abrangência institucional (hospitais, secretarias de saúde, faculdades e etc…). Contudo, ambos possuem o mesmo objetivo, promover o uso racional de medicamentos através da informação.

No Brasil, em 1979 foi criado o SIM do Hospital Professor Onofre Filho na Universidade do Rio Grande do Norte, sendo o primeiro serviço desta natureza no país (VIDOTTI, 1999). Já em 1987, foi criado o Serviço de Informação sobre Medicamentos do Hospital Universitário Antônio Pedro, na Universidade Federal Fluminense, em Niterói/RJ (CASTRO; OSHIRO, 1998).

Em 1999 foi inaugurado na faculdade de farmácia da UFF o laboratório do Centro de Apoio à Terapia Racional pela Informação – CEATRIM pela professora Selma Rodrigues de Castilho. Desde então, o CEATRIM vem respondendo as dúvidas dos usuários de medicamentos, bem como promovendo campanhas de conscientização da população sobre os riscos de uso irracional (CASTILHO, 2005).

Segundo o site do Conselho Federal de Farmácia (CFF), atualmente o Brasil possui 22 centros de informação de medicamentos espalhados por 12 estados diferentes, tendo o centro brasileiro de informação de medicamentos CEBRIM/CFF, como um centro nacional que coordena essa rede descentralizada e não hierarquizada de CIM`s. Formando o Sistema Brasileiro de Informação de Medicamentos – SISMED (VIDOTTI et al, 2000).

Os serviços prestados por um CIM se baseiam no surgimento de uma demanda por informação sobre medicamentos.  Seja esta demanda iniciada através da Solicitação de informação (SI), ou espontânea, quando parte do próprio CIM a intenção de prover a comunidade com determinada informação. Portanto um CIM trabalha produzindo a informação reativa e a ativa respectivamente (SPINEWINE; DEAN, 2002).

Enquanto a informação reativa é quando um profissional da área da saúde (médico, odontólogo, nutricionista, enfermeiros e etc…) ou um usuário de medicamento comum solicita determinada informação à equipe do CIM, e obtém uma resposta do CIM após uma pesquisa e análise detalhada dos resultados.

 A informação ativa se dá quando o CIM, identifica que há a necessidade da divulgação de informação sobre medicamentos a um determinado público, e usa de seus recursos para prestar esclarecimentos sobre este assunto. Através de boletins, notícias e entrevistas na imprensa tradicional, posts em redes sociais e etc…

Um CIM deve exercer tanto as atividades referentes à informação ativa quanto a informação reativa. Entretanto, não existe CIM sem que a atividade de responder perguntas formuladas pelos usuários de medicamentos (informação reativa), não esteja presente. Está é a atividade mais importante de um CIM (VIDOTTI; SILVA; HOEFLER, 2000).

Existem outras duas atividades que podemos destacar sobre a atuação de um CIM numa unidade hospitalar. O suporte à comissão de farmácia e terapêutica na criação dos protocolos institucionais de medicamentos, e a participação da comissão de controle de infecção hospitalar (MALONE; KIER; STANOVICH, 2007).

Informação reativa

Considera-se informação reativa o processo de elaboração de uma resposta a um solicitante, de maneira geral, para responder a uma consulta, as etapas realizadas incluem busca da literatura especializada, leitura e avaliação crítica dessa literatura, elaboração da resposta oral e/ou escrita, garantia de qualidade e documentação (REPPE et al., 2014).

Cada CIM deve elaborar seu procedimento operacional padrão (POP) para responder as solicitações de informação (SI), de acordo com a sua própria realidade, sendo revisado periodicamente pelos seus gestores responsáveis (BRASIL, 2020).

Contudo, o processo de produção de uma resposta à uma SI consiste basicamente em 7 etapas:

1º. Etapa: Recebimento das Solicitações de Informação (SI)

2º. Etapa: Processamento da solicitação de Informação

3º. Etapa: Planejamento e execução da pesquisa sistemática da literatura

4º. Etapa: Formulação e redação da resposta ao usuário

5º. Etapa: Comunicação da resposta

6º. Etapa: Acompanhamento do caso

7º. Etapa: Garantia de qualidade

Segue abaixo um exemplo de SI retirado do arquivo do CEATRIM/UFF para ilustrar.

  • SOLICITAÇÃO DE INFORMAÇÃO

Existe medicamento aprovado pela ANVISA para o tratamento da intoxicação por metanol que possa substituir o Fomepizol?

  • Resposta REATIVA

O metanol (álcool metílico ou álcool de madeira) é um solvente industrial comum, utilizado em diversas atribuições na indústria. A absorção e a distribuição do metanol e etanol são similares. Além disso, o metanol é metabolizado nos seres humanos pelas mesmas enzimas que o etanol, a álcool desidrogenase e aldeído desidrogenase, formando os metabólitos tóxicos formaldeído e ácido fórmico. [1]

  O formaldeído produzido apresentará efeitos danosos seletivos para as células da retina, podendo causar cegueira. E o ácido fórmico produzido promoverá acentuada acidose sanguinea. [2]

  O fomepizol, é um antídoto para a intoxicação por etilenoglicol ou metanol, ele é um inibidor competitivo da enzima álcool desidrogenase bloqueando a formação destes metabólitos tóxicos citados anteriormente. [3]

  Após pesquisas na base de dados da ANVISA este antídoto não foi encontrado. Sugerindo a impossibilidade para aquisição no mercado brasileiro.  (https://consultas.anvisa.gov.br/#/bulario/).

  Encontramos no manual de toxicologia clínica da prefeitura de São Paulo para assistência e vigilância das intoxicações agudas (página 283) o uso do etanol como medida terapêutica alternativa ao fomepizol. [4]

  Este manual pode ser consultando através do link: https://cvs.saude.sp.gov.br/up/MANUAL%20DE%20TOXICOLOGIA%20CL%C3%8DNICA%20-%20COVISA%202017.pdf

Portanto, não encontramos nas bases de dados consultadas medicamentos que possam ser bioequivalentes com o fomepizol em casos de intoxicação por metanol. Sugerimo entrar em contato com algum dos diversos centros de toxicologia da ANVISA espalhados pelo Brasil.

www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/agrotoxicos/disque-intoxicacao

  • Bibliografia

[1] Brunton, L.L. Goodman & Gilman: As Bases Farmacológicas da Terapêutica. 12ª ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2012.

[2]  LARINI, LOURIVAL. Toxicologia . 3. ed. São Paulo : Manole, 1997. 301 p. ISBN 85-204-0366-2

[3] Derek G. Waller, Anthony Sampson. Medical Pharmacology and Therapeutics. 5ª edição. Edimburgo: 2018. 670 p ISBN 978-0-7020-7167-6

[4]  Manual de Toxicologia Clínica: Orientações para assistência e vigilância das intoxicações agudas Edna Maria Miello Hernandez, Roberto Moacyr Ribeiro Rodrigues, Themis Mizerkowski Torres. São Paulo: Secretaria Municipal da Saúde, 2017. 465 p.

Fonte: Arquivo do CEATRIM/UFF, 2022

Informação ativa

Como definido anteriormente, a informação ativa será caracterizada como a produção e divulgação de conteúdo informativo sobre medicamentos através de um CIM. Podendo ser sua divulgação através de boletins, artigos científicos, entrevistas, palestras e outros meios. Ressaltando que todos os materiais produzidos devem seguir os mesmos critérios de qualidade e isenção de interesses idealizados na criação de um CIM (VIDOTTI, 1999).

Estes materiais informativos são respostas às necessidades de informação da sociedade. Os centros de informação devem estar atentos aos questionamentos recorrentes ou assuntos de importância na mídia para prover informação de qualidade. (VIDOTTI et al., 2000b).

Neste contexto, a participação do CIM nas redes sociais pode se tornar uma grande ferramenta de um CIM/SIM. Pois através dessas tecnologias o CIM pode identificar rapidamente o assunto que está sendo discutido na sociedade, e divulgar de forma eficiente a informação que os usuários de medicamentos estão carecendo.

Sendo assim, uma das estratégias CEATRIM/UFF na busca pelo uso racional de medicamentos é a produção de conteúdo atualizado sobre medicamentos através de sua Homepage, do seu Instagram e mais recentemente com vídeos no YouTube.

Apresentamos abaixo algumas das capas dos posts que o CEATRIM/UFF tem publicado no Instagram desde abril de 2021.

CEATRIM/UFF 17/03/2023
CEATRIM/UFF 31/03/2023
CEATRIM/UFF 31/03/2023

Conclusão

Não restam dúvidas que a experiências dos CIM´s iniciada nos anos 60 foi bastante exitosa em diversos aspectos. Destacando-se uma maior qualidade na informação disponível sobre medicamentos aos profissionais de saúde e usuários em geral. Desta forma, influenciando diretamente uma farmacoterapia mais racional.

 Entretanto, o mundo vem passando por grandes modificações, sobretudo na forma e rapidez como a informação é transmitida atualmente. Como os centros de informação de medicamentos devem garantir que a informação produzida, tanto reativa quanto a informação ativa, seja disponibilizada ao seu público em formato adequado, linguagem acessível, rapidez e qualidade assegurados.

Portanto, caberá aos Centro de Informação de Medicamentos – CIM`s ocuparem estes espaços, aproveitando-se das novas ferramentas que a tecnologia disponibiliza para promover a necessária reaproximação dos CIM`s com os usuários de medicamentos, reforçando assim, a sua importância na promoção do Uso Racional de Medicamentos – URM na atualidade.

Referências

  1.  ABRAHAM  J. Pharmaceuticalization of society in context: theoretical, empirical and health   dimensions. Sociology. 2010; 44: 603–22.
  2. ANDRADE, S. M. de; CUNHA, M. A.; HOLANDA, E. C.; COUTINHO, G. S. L.; VERDE, R. M. C. L.; OLIVEIRA, E. H. de. Characterization of the profile of drug intoxications by self-medication in Brazil, from 2010 to 2017. Research, Society and Development[S. l.], v. 9, n. 7, p. e236973952, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i7.3952. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/3952. Acesso em: 25 jan. 2023.
  3. AMERSON A. B. Effectiveness of drug information centers. Critical Reviews in Medical Informatics, [S.I.], v.1, n. 2, p. 135-148, 1986.

4  ARRAIS, Paulo Sérgio Dourado; FERNANDES, Maria Eneida Porto; PIZZOL, Tatiane da Silva dal; RAMOS, Luiz Roberto; MENGUE, SoteroSerrate; LUIZA, Vera Lucia; TAVARES, NoemiaUrruth Leão; FARIAS,Mareni Rocha; OLIVEIRA, Maria Auxiliadora; BERTOLDI, Andréa Dâmaso. Prevalence of self-medication in Brazil and associated factors. Revista de SaúdePública, [s.l.], v. 50, n. 2, p. 5-8, 2016.FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/s1518-8787.2016050006117

  1. AQUINO, D. S de. Por que o uso racional de medicamentos deve ser uma prioridade?. Ciênc saúde coletiva [Internet]. 2008Apr;13(Ciênc. saúde coletiva, 2008 13 suppl):733–6. Disponível: https://doi.org/10.1590/S1413-81232008000700023
  2. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde. Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos. Centros e Serviços de Informação sobre Medicamentos : princípios, organização, prática e trabalho em redes para promoção do Uso Racional de Medicamentos [recurso eletrônico] / Ministério da Saúde, Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde, Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos. Brasília : Ministério da Saúde, 2020. 251 Disponível: //bvsms.saude.gov.br/publicacoes/centros_servicos_informacao_medicamentos.pdf ISBN 978-85-334-2768-6 Acesso: 28/03/2023
  3. BRASIL, Conselho Federal de Farmácia. Resolução CFF n° 585, de 29 de agosto de 2013. Regulamenta as atribuições clínicas do farmacêutico e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 25 set.
  4. BRASIL, Conselho Federal de Farmácia. Resolução CFF n° 671, de 25 de julho de 2019. Regulamenta a atuação do farmacêutico na prestação de serviços e assessoramento técnico relacionados à informação sobre medicamentos e outros produtos para a saúde no Serviço de Informação sobre Medicamentos (SIM), Centro de Informação sobre Medicamentos (CIM) e Núcleo de Apoio e/ou Assessoramento Técnico (NAT).. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 25 jul.
  5. BURKHOLDER, D. Some experiences in the establishment and operation of adrug information center. American Journal of Hospital Pharmacy, Bethesda, v. 20 p. 507-513, 1963.
  6. CASTILHO, S. R. et al. Centro de apoio à terapia racional pela Informação sobre medicamentos: relato de 5 anos de atividades. In: VIII Congresso Ibero-americano de extensão universitária, Rio de Janeiro. Novembro, 2005.
  7. CASTRO, L. L. C. de; OSHIRO, M. de L. Estágio atual do desenvolvimento dos centros de informação de medicamentos no Brasil. Saúde Farmacológica, Campo Grande, v. 1, n. 1, p. 4-8, jul. 1998. Edição especial.
  1. CFF, Novos fármacos – avaliações independentes. Disponível em: https://www.cff.org.br/pagina.php?id=443&titulo=Novos+f%C3%A1rmacos+-+avalia%C3%A7%C3%B5es+independentes Acesso: 28/03/2023
  2. CFF. Venda de medicamentos psiquiátricos cresce na pandemia. Brasília. CFF, 2020. Pág. 1. Disponível em https://www.cff.org.br/noticia.php?id=6015&titulo=Venda+de+medicamentos+psiqui%C3%A1tricos+cresce+na+pandemia. Acesso em: 18/04/2023
  3. CHAVES,  LhSet  al.  (2017).  Intoxicação  exógena  por  medicamentos:  aspectos epidemiológicos  dos casos notificados entre 2011 e 2015 no Maranhão. Reon Facema, 3(2): 477-482. São Luis
  4. DAVID M. J. Lazer et al. ,The science of fake news.Science359,1094-1096(2018).DOI:10.1126/science.aao2998

16  MALONE, P. M.; KIER, K. L.; STANOVICH, J. E. Drug Information: a guide for pharmacists. [s.l.] McGraw-Hill Medical. 2007.

  1. MALONE, P.M.; MOSDELL, K.W.; KIER, K.L. & STANOVICH, J.E. Drug information: a guide for pharmacists. Stamford: Appleton & Lange, 1996.
  2. MEDEIROS, EFF et al. Intervenção interdisciplinar enquanto estratégia para o Uso Racional de          Medicamentos em idosos. Ciência Coletiva. 2011; 16(7):3139-49.
  3. OLIVEIRA, F.P.D., SANTOS, F.M.P., & DALLAQUA, B. 2021. Consumo de psicotrópicos em meio a pandemia do Sars-CoV-2. Pubsaúde, 7, a187. DOI: https://dx.doi.org/10.31533/pubsaude7.a187
  1. REPPE, L. A. et al. Factors associated with time consumption When answering drug-related queries to Scandinavian drug information centres: a multi-centre study. European Journal of Clinical Pharmacology, [s. l.], v. 70, n. 11, p. 1395-1401, Nov. 2014.
  2. SCALA, D.; BRACCO, A.; COZZOLINO, S.; CRISTINZIANO, A.; DE MARINO, C.; DI MARTINO, A.; GONZALEZ, E.; MANCINI, A.; ROMAGNUOLO, F. & ZEULI, L. Italian drug information centres: benchmark report. Pharm World Sci, 23(6): 217-223, 2001.
  3. SPINEWINE, A.; DEAN, B. Measuring the impact of medicines information services on patient care: methodological considerations. Pharm Word Sci, v. 24. n. 5. p. 177-181. 2002.
  1. TAGGIASCO, N.; SARRUT, B.; DOREAU, C. European survey of drug

information centers. The Annals of Pharmacotherapy, [S.I.], v. 26, p. 422-428, mar.1992.

  1. VIDOTTI, C. F. F. Centros de informação sobre medicamentos no Brasil: passado, presente e perspectivas do sistema brasileiro de informação sobre medicamentos. Campinas, 1999. 221p. Dissertação (Mestrado em Farmacologia) – Faculdade de Ciências Médicas, Universidade Estadual de Campinas.
  2. VIDOTTI, C. F. F. et al. Sistema brasileiro de informação sobre medicamentos – SISMED. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 16, n. 4, p. 1121-1126, out./dez. 2000b. Disponível em: http://www. cff.org.br/userfiles/file/cebrim/3615.pdf. Acesso em: 16 abr. 2023.

 

  1. 26. VIDOTTI, C. F. F.; SILVA, E.V.; HOEFLER, R. Centro de informação sobre medicamentos e sua importância para o uso racional de medicamentos. In: GOMES,M.J.V. DE M.; REIS, A. M. M. Ciências farmacêuticas: uma abordagem em farmácia hospitalar. 1. ed. São Paulo: Atheneu, 2000c. p. 311-327.
  2. W O R L D H E A LT H O R G A N I Z AT I O N. Medicines: rational use of medicines. Factsheet n° 338. May 2010. Disponível em: <http:www.who.int/mediacentre/factsheets/fs338/en/print.html> Acesso em: 02 fev. 2023.
Skip to content